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Foto do escritorJúlio Archanjo

Serra do Roncador - Diário de viagem #001 - Um lugar sagrado

Atualizado: 27 de mai. de 2022

Bom dia, Serra do Roncador, 20 de Junho de 2021


Serra do Roncador - Vista do Park Portais do Roncador - Foto: Júlio Archanjo 2021

Talvez você já tenha ouvido falar da Serra do Roncador ou, quem sabe, esse seja seu primeiro contato com o local... independente disso, gostaria de compartilhar um pouco dessa jornada e desse local tão especial. Fui pela primeira vez, ao Roncador, em 2018 e esse seria meu primeiro contato físico com o local. Escrevo isso, pois já havia trabalhado com a energia de lá, afinal, sempre digo que o Roncador me chamou e me chama. Na ocasião, de alguma forma, queria me mostrar alguma coisa...


Trono de Pedra - Park Portais do Roncador - Foto: Júlio Archanjo - 2018 (Arquivo pessoal)



< Caverna Templo Maior - Foto: Júlio Archanjo 2019 (Arquivo pessoal)

Em 2019, convidei dois amigos para se aventurarem comigo e para irmos em busca dos locais da visão.

Com toda a carga dos dois anos anteriores, eu fui chamado, mais uma vez, para retornar ao Roncador. Dessa vez, sentia que o Apu Serra do Roncador me chamava. Apu é a terminologia utilizada pelos povos andinos para definir uma montanha e/ou o espírito da montanha. Recentemente, descobri um termo através da Naty Tataendy (@spagiros) , que tem sua origem nas línguas dos povos originários: o termo é Apuã, bem similar ao termo do dialeto Q’echua.

Tendo esse sentimento de que algo mais conectivo aconteceria, joguei a ideia para um grande amigo que já havia se aventurando comigo nas duas empreitadas anteriores. Ele, por sua vez, aceitou de pronto e, então, convidei mais um amigo que tinha certeza de que iria amar o lugar e, para completar, minha comadre, mais do que necessária a energia feminina para nos trazer curas e aprendizados.

Dia 17 de Junho, saímos rumo ao Mato Grosso, na divisa com Goiás, num trajeto de 17 horas de carro. Paisagens lindas, verdadeiras obras de arte efêmeras que a estrada nos presenteou, como sempre, a jornada já começou e começa quando decidimos ir. Chegado o dia da viagem, ela se torna o “start” dos processos de conexão, de reflexão e de possibilidades. Com toda a sua beleza, a viagem tem sua parte exaustiva de tantas horas no carro. Ao chegarmos ao local onde iríamos dormir, notamos certamente o quanto era uma parte muito importante da viagem: o descanso. Claro que isso não aconteceu antes de batermos um breve papo com o Maurinho, para contar sobre a viagem, para matar a saudade e para rir um pouco.

Sempre tenho, para mim e para as pessoas que me acompanham, que o Roncador não tem um tempo cronológico, ou seja, nem tudo vai sair como planejado. Sim, devemos estar abertos à mudança de planos... vale lembrar que estamos em um centro de poder e, sendo assim, muitas vezes, não temos a compreensão do todo que pode nos colocar exatamente no caminho de que precisamos. É por esse motivo que não nos apegamos mais aos planejamentos; nós os fazemos para nossa organização apenas. Nesse contexto, a Lei do Tempo Original se aplica de forma bem profunda por ali. Entregamo-nos ao fluxo e sempre, sempre temos o que precisamos e alguns presentes de bônus.

Eis que retornei, mais uma vez, para esse local, que ainda não encontro palavras para definir exatamente o que sinto. Ali, começamos uma outra jornada. Para que esses acessos fossem possíveis, não poderia deixar de citar, novamente, o Maurinho do Roncador. Esse homem simples que está conectado de forma profunda com o Roncador de fato é um dos guardiões do local... Quando mostrei, para ele, os desenhos, disse-me saber onde eram. Os desenhos se referiam a uma “caverna” em uma fenda na serra - o nome desse local é Templo Maior.



Ele seria um ponto importante da nossa caminhada.

É importante relatar que, cada vez que fui ao Roncador, uma forma diferente de conexão aconteceu. Na primeira visita, a necessidade do trabalho em grupo, de conexão com o local e o de estar no presente foram as tônicas. Na segunda visita, os sinais vieram pela natureza, pelos animais e pela contemplação, e, assim, de fato ocorreu. Agora, era minha terceira vez... Após longas horas de caminhada, em meio ao cerrado, chegamos ao Templo Maior.


Acima: Desenho recebido durante a canalização e a entrada da caverna Templo Maior. Abaixo detalhes das escadas de pedra e a fenda no meio da serra.


O Templo Maior é um local único, ele é verdadeiramente um templo. Ao adentrar na caverna, o som das águas que correm entre as pedras, o silêncio natural do local, a escuridão e a integração do corpo físico após horas de uma trilha pesada e exaustiva fizeram e fazem com que sejamos transportados para um outro mundo. Ali dentro do coração da serra, fizemos algumas ativações e criamos/ativamos uma grade de cristais, que passaria a integrar o templo. As conexões necessárias aconteceram de uma forma natural. Percebo que isso é algo muito forte no Roncador: apesar de ser um local com inúmeras histórias, avistamentos, contatos com seres de outras dimensões e afins, para que isso ocorra, precisamos nos integrar com a natureza do local, precisamos nos entregar para a vivência e para a experiência que a Serra pode proporcionar.

O Roncador possui um centro de poder que está conectado com outros 12 centros espalhados por toda a América: eles são conhecidos como discos solares.


Abaixo, vou deixar uma descrição feita com excelência, a qual foi publicada originalmente no informativo Sinais de Figueira (2º trimestre de 2010 - Ano 8 • Número 20 – Página 7) “Os Retiros Intraterrenos são espaços que existem nos planos suprafísicos, na quarta dimensão de nosso planeta. Guardam informações que possibilitam despertar outros planos de consciência e que auxiliam no processo evolutivo da humanidade. O conhecimento científico-espiritual constituído por essas informações encontra-se armazenado em Discos Solares e está disponível para chegar àqueles que despertam e que se abrem à orientação das esferas superiores. No passado, a parte desse conhecimento destinada a unificar as realidades foi dividida e distribuída em diferentes lugares das Américas, de forma a ser reunida no futuro, quando a humanidade estiver pronta para utilizá-la corretamente. Os doze discos contendo essa instrução estão resguardados em doze Retiros e, juntamente com o disco trazido de Shambala para o retiro de Paititi, compõem uma rede de 13 elementos, denominada ‘Rede do Tempo’. Vários grupos estão estabelecendo contato com esses discos e a ativação de todos eles proporcionará a energia necessária para o planeta ingressar no tempo real do Universo.” Nessa terceira ida, tive a oportunidade de vivenciar aprendizados valiosos. Além desses aprendizados, também tive a oportunidade de sincronizar essa visita à serra com o solstício de inverno. Esse portal tão sagrado para mim, particularmente “falando”, significa muito. Estar no alto, ao vento, acampar debaixo das estrelas e de uma lua quase cheia, poder ver os primeiros raios de sol do inverno foi algo inexplicável. As fotos podem expressar um pouco do que nossos olhos viram, e é esse o intuito desse informativo: mostrar um pouco da magia da Serra do Roncador, desse centro e dessa fonte de poder incrível que temos em nosso país. Durante a madruga, que antecedia o nascer do sol, coloquei-me debaixo do manto estrelado e, em conexão com meu cristal pessoal (é um dispositivo cristalino de conexão as energias dos golfinhos e com cidade espiritual de Nova Atlântida, que está ancorada na região de Minas Gerais), fui sendo levado para camadas internas do Roncador. Percebi-me em uma caverna que, ao fundo, mostrava uma cidade lindamente arquitetada e com uma sutileza magnífica. Nela, um simpático senhor se apresentou com vestes quase que translúcidas de tão delicadas e alvas, barba grisalha média e bem cheia, cabelos também medianos e de cor branca, olhos de tom azul sereno como o mar e levemente encobertos pelas pálpebras já envelhecidas. Em sua cabeça, havia uma joia delicada, uma pequena tiara de tom prateado com detalhes na fronte.

A sensação que me permeava era de conexão, de amor e de presença. Percebi que o senhor, à minha frente, comunicava-se por meio da mente telepática. Apresentou-se com o nome de Samiriel. Abaixo, deixarei uma transcrição de uma canalização realizada durante o contato.

Mensagem de Samiriel – Serra do Roncador, 21 de junho de 2021 Eu sou Samiriel, pertenço à cidade espiritual que existe na Serra do Roncador, a cidade Estrela de Prata, cidade essa constituída por espíritos atlantes que migraram antes das catástrofes. Estabelecemos, em partes desta região, fluxos de energia que podem ser sentidos como eram ancestralmente utilizados em Atlântida, não necessariamente como energia ligada para uso, mas como conexão espiritual. O disco solar do Roncador é o responsável por emanar constantemente frequências dessa energia da qual utilizávamos em Atlântida e utilizamos hoje ainda na Cidade Estrela de Prata, como a frequência da conexão com a fonte divina, divindade, universo, seja qual for o nome que vocês desejam colocar. Esse disco solar emana a consciência da unificação para que nós possamos compreender que somos pontos nessa grande tecitura e que, no fim das contas, não somos partes de uma linha individual, mas, sim, de um fio contínuo que se entrelaça, criando histórias, conexões, auxílio mútuo e despertar espiritual. A Cidade de Estrela de Prata está emanando, cada vez mais, frequências para aqueles que sintam o chamado não só de conexão com saberes Atlantes como também de conexão com a rede planetária, de conexão com os retiros intraterrrenos, para que possam ouvir o chamado e para que possam se conectar por intermédio das extensões a partir desses pontos: Chapada dos Guimarães, Chapada dos Veadeiros, Amazônia, Piauí, Amapá, Chapada da Diamantina. Esses pontos estão intrinsecamente ligados, espalhando, pelo país, a energia emanada a partir do disco solar OmSarah conectado à Serra do Roncador. É importante que vocês saibam que, a partir do ano vigente (2021), a grande onda de despertar, que já era esperada há muito tempo, irá se tornar mais densificada, na qual as pessoas estarão cada vez mais próximas daquilo que elas consideravam inacreditável ou inexistente. Não há mais tempo, para que, mais uma vez, não se repita, como já houve muitas vezes antes: alcançar um estágio grande de desenvolvimento e tudo isso se perder por ganância, por ignorância e por falta de despertar. Estamos trabalhando em peso, para que essa realidade, na qual vocês residem em nível mais denso, possa mudar de fato, com intuito de que que, assim, nós possamos evitar mais um deslize, mais um erro; não por falta de compreensão, mas por não querer de fato realizar a mudança.”



Nascer do Sol Sostício de Inverno 2021 – Foto: Arquivo pessoal


Após receber a mensagem de Samiriel, fiquei tomado por uma profunda conexão com o lugar, sentia-me literalmente fazendo parte da rocha na qual estava deitado. Permaneci por quase uma hora deitado após a canalização... entendi muitas coisas naquele momento. Entendi o porquê da sincronicidade das datas e do local, enfim muitas fichas caíram nesse tempo, muitas coisas se encaixaram e muitas novas perguntas surgiram.


< Vista do Guardião Park Portais do Roncador - Foto: Arquivo pessoal O Roncador é um lugar que mexe com a gente, não importa em que nível, você sempre retornará diferente. Aquele lugar mescla uma paisagem aventureira e perigosa em muitos locais. Com o misticismo e com a ancestralidade que brota de pinturas rupestres, encontradas pelas paredes da serra, sinto que, cada vez que visito esse amigo, sim, o Roncador se tornou um amigo, sou impulsionado a abrir minhas percepções. Ele faz com que eu me questione, instiga-me a mergulhar mais fundo.

Cada parte daquele lugar é uma oportunidade de estar em contato com uma energia muito peculiar, o Park Portais do Roncador é o local em que costumamos ficar. Ele está em um ponto estratégico, no início do Guardião. Essa trilha é um ponto essencial para se conectar com o lugar. O Guardião é um ponto no começo da serra, sendo que podemos ver silhuetas e faces esculpidas pelo tempo, como se, a cada ano que passa, o Guardião se remodelasse e se tornasse mais nítido.


< Trilha do Guardião Park Portais do Roncador - Foto: Arquivo pessoal

Esse é um ponto de conexão com o próprio Roncador. Temos ali o ponto que protege e que libera o acesso ao coração daquela parte da serra.

Recomendo a hospedagem no Park, pois é um lugar simples, com acomodações singelas e com muita simpatia e carinho de seu anfitrião, Maurinho do Roncador.

Esse lugar especial reserva muita história e muita conexão. Pretendo, em breve, quando os quadros atuais estiverem mais estáveis, organizar novamente viagens com grupos para lá. Essas viagens serão para aqueles que realmente desejam viver um conexão com o lugar, afinal, o Roncador tem o poder de amplificar tudo o que estamos vivendo naquele momento.


A face do guardião - Foto: Arquivo pessoal >

Resolvi compartilhar um pouco dessa jornada com vocês, acredito que é uma forma de agradecer ao Roncador por tanto aprendizado e crescimento. Se desejar conhecer o Roncador fale com o Maurinho, abaixo está o link do instagram. Além de grandes histórias, Maurinho possui um grande respeito e reverência pelos saberes daquele chão. Park Portais do Roncador - Clique aqui para acessar o Instagram. Beijos e abraços e desejo uma linda aventura para ti. Júlio Archanjo



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